Historia de São Tarcisio

Amor a missão de ser coroinha!

Tarcísio era um coroinha, que vivia em Roma. No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas prisões à espera da morte, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. Para quem estava fora da prisão, o difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão para essas pessoas. 
     Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta tarefa. um trabalho perigoso mas que Tarcísio afirmava se sentir forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos. 
     Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos que irriam ser executados. Mas, ao Tarcísio passar pela via Ápia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento, suspeitaram de ser algum segredo dos cristãos e começaram a perguntar o ele o que carregava. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente. Os garotos então bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, mas nada acharam com referência ao Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura.

   Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais uma vez encontramos a importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que os santos existem não para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus. Eles são um exemplo de fé e esperança que deve permanecer sempre com as pessoas.